Quando cultura vale mais que estratégia
Peter Drucker, um dos maiores pensadores de gestão, disse: “A cultura come a estratégia no café da manhã”.
E os números confirmam: empresas com culturas fortes têm até 4x mais receita por funcionário e 2x mais chance de liderar o mercado (dados Gallup).
Netflix, Nubank e outras marcas líderes entenderam algo que muitas ainda ignoram: cultura não é clima organizacional, é um ativo estratégico que direciona decisões, contratações e até o ritmo de inovação.
A pergunta é: sua empresa tem uma cultura que constrói ou destrói valor?
1. Netflix: liberdade com responsabilidade
Em 2009, a Netflix publicou o famoso Culture Deck, um documento que mudou a forma como o mundo corporativo fala de cultura.
Lá, eles deixam claro: liberdade não é ausência de regras, é confiança acompanhada de responsabilidade extrema.
Isso significa:
- Ausência de políticas rígidas de férias, cada um decide quando e quanto tempo tira.
- Autonomia para aprovar gastos relevantes sem múltiplas camadas de aprovação.
- Expectativa de que todos ajam como “donos” do negócio.
Impacto: decisões mais rápidas, maior senso de propriedade e adaptação ágil às mudanças.
📌 Como aplicar, mesmo em empresas menores:
- Dê autonomia progressiva, comece com decisões de baixo risco.
- Alinhe expectativas de entrega antes de liberar mais liberdade.
- Use histórias reais para reforçar o que significa “agir como dono” na sua empresa.
2. Nubank: cultura centrada no cliente como motor de crescimento
O Nubank cresceu de uma startup de cartão de crédito sem tarifa para um ecossistema financeiro completo com mais de 90 milhões de clientes.
O segredo não está só no produto, mas na obsessão por criar experiências incríveis.
Lá, atendimento não é “suporte”, é oportunidade de encantamento.
Histórias de funcionários enviando cartas escritas à mão, ajudando clientes em momentos críticos e resolvendo problemas fora do script viraram lendas internas — e externas.
Impacto: fidelização em um setor conhecido pela alta rotatividade de clientes.
📌 Como aplicar:
- Substitua scripts engessados por diretrizes que incentivem a resolução completa do problema, com parâmetros de execução bem delineados.
- Reconheça publicamente atitudes que encantam clientes.
- Use feedback real de clientes para ajustar processos.
3. O poder da cultura que escala sozinha
Uma cultura forte cria um “efeito contágio”: cada novo colaborador é moldado pelos comportamentos predominantes, sem necessidade de supervisão constante.
Isso é o que permite a empresas como Netflix e Nubank manterem identidade mesmo com crescimento acelerado.
O oposto também é verdadeiro: culturas tóxicas se replicam na mesma velocidade.
4. Erros comuns que destroem cultura
- Confundir cultura com benefícios superficiais (mesa de ping-pong não compensa liderança ruim).
- Criar valores que não são praticados na rotina.
- Tolerar comportamentos de alto desempenho que vão contra os princípios da empresa.
5. Construindo sua cultura que gera bilhões
Você não precisa copiar a Netflix ou o Nubank.
Precisa identificar a essência da sua empresa e transformá-la em práticas diárias.
Passos práticos:
- Mapeie comportamentos-chave que deseja ver em todos os níveis.
- Comunique de forma viva, use histórias, não apenas listas de valores.
- Integre cultura a processos como recrutamento, avaliação e promoção.

Cultura é o seu motor invisível
Netflix e Nubank provam que cultura não é detalhe, é estratégia.
E quando vivida de forma consistente, ela não apenas atrai talentos e clientes, ela transforma empresas em movimentos.
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